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sábado, 3 de setembro de 2011

As Lolas e os Manolos

Bem, já deviam estar a estranhar eu ainda não ter falado dos nuestros hermanos. E falar menos bem, claro.
Se por um lado não me apetece acumular mau karma, por outro vivo aqui e quando saio à rua esbarro-me com eles inevitávelmente. Corro ainda o risco de perder os meus onze preciosos seguidores.
Que se lixe, não aguento mais. Quem me quer já não me deixa e se deixar não tem vergonha nenhuma.

Pensava eu aqui há uns anitos que essa mania que geralmente temos em relação aos espanhóis se prendia com razões históricas, claro está, mas que já não fazia sentido nenhum nos dias que correm. Afinal somos todos europeus, aqui mesmo ao lado algo em comum devemos ter, não pode ser tanto assim... eu cheia de boa vontade e espírito aberto.
Nada disso, são tudo aquilo que aprendemos na escola e mais um bocadinho. Prepotentes, egocentricos, mal educados e por aí fora. E os espanhóis não existem. Existem os bascos, os andaluzes, os catalães, os galegos. A ideia da Espanha da senhora de vestido às bolinhas a bater o pé e da tourada...esqueçam. Se tenho amigos? Claro! Galegos, catalães e bascos.

Sei que sou do país do fado, da saudade, que poucos sabem onde fica (ali numa península...Espanha? grrrrrr) que temos muitos Manéis e Marias elas de barba e eles com a camisa à não respira aberta até ao umbigo de cabelo seboso e unhaca do dedo mindinho para limpar o ouvido e afins, a bela da sandália com a meia à pé de gesso, etc....
Qual não é o meu espanto quando saio à rua e me deparo com os Manolos e as Lolas, assim parecidos mas em muitooooo mau. É que é possível, espantem!!

Gosto de ir à igreja quando supostamente não está lá ninguém e depois do almoço apanhei o autocarro e fui ao centro deixar umas flores à Nossa senhora de Fátima ( pronto, portuguesices), numa igreja
bem bonita por sinal.
Então não é que ía haver casório? Caraças, a santa ainda por cima não tem altar, tem um nicho altíssimo e o padre olhava para mim, que me apresentei de calças de ganga, t-shirt, cabelo num rabo de cavalo, estão a ver? É fim de semana, pá, e não sou convidada.
- E agora? Como deixo as flores?
Esperei um bocado, (ouvia o burburinho dos convidados a chegar, kanervos) mas  tive a minha oportunidade! Quando o padre se virou para ligar o som, marcha nupcial e tal, atirei com o ramo que fico lá felizmente, a santa não caíu e eu saí de fininho.
A figura triste do dia cumprida e a promessa também.
À saída cruzei-me com eles e elas, eles de fato cinzento escuro e sapatinho de matar barata, beije (????) elas atafulhadas de jóias, penachos, maquilhagem a mais e aquele perfume barato que faz dor de cabeça e vómitos.


Respirei fundo, está uma tarde que ameaça chuva, agradável, fui à praça Cervantes ver os roseirais e reclamar na Vodafone que a carga da minha bateria só dura um dia, enfim, coisas que não há tempo para fazer durante a semana. Bebi um café e quando já me venho embora, mais calminha e relaxada deparo-me com isto:



A bela da mini meia de lycra com a etiqueta para fora!!!

Para castigo por ser tão cabra, perdi o autocarro....  aumfgsddefgauxbehnxd!!!!!!!!!!!!!



3 comentários:

Ana disse...

Ahahahhahhahahahhahah!
O que eu me ri com isto! Só tu!
Sabes do que é que tenho pena? De não ter estado contigo!
Beijoooooooo

Luísa Lopes disse...

Juro que me lembrei, havia de ser lindo!!!
Beijoooooo

Paula disse...

Oh Meu Deus ninguém merece mulher...
Muito mau mesmo