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domingo, 24 de junho de 2012

Nunca serei um espírito iluminado




O meu orgulho ferido é o meu ponto mais débil e o meu maior defeito. Não consigo evitar. A minha intolerância para atitudes que pecam não pela forma mas pelo conteúdo, jamais as aceitarei. A falta de transparência, actos cobardes, faltas de carácter e traições, não as perdoo. Não me vendo.
Nas batalhas, tanto nas guerras como na vida, mata-se para não morrer. É uma das leis. O motor é o medo que leva ao instinto de sobrevivência. Ainda assim, pessoas com carácter proporcionam uma morte digna, uma batalha justa em que o adversário luta com as mesmas armas de igual para igual. De forma nobre.
Faço tudo por aceitar as minhas culpas, que as tenho e, aprender a lidar com elas perdoando-me que na verdade só isso importa.
No entanto, caros vencedores, nada na vida é definitivo. Chegará a hora de prestar contas, de enfrentar as consciências.
Até porque quem com ferros mata, com ferros morre.
Parece uma ameaça, uma praga ou maldição.
Não, não é. É apenas outra das leis da vida.





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